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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Procurei algumas indiretas pra falar pra mim mesma

Procurei algumas indiretas para falar comigo mesma
E só o que consegui, 
Foram meros sussurros Vazios

Procurei algumas canções que falassem dos meus sentimentos
Algumas poesias, ou trechos de novelas que revelassem como estou! 

Falei com Deus que os meus ouvidos estão cheios 
A minha mente está um turbilhão de parafusos
Sem fusos, sem nexo
Sem mero significado aparente

Mas, hoje falei Comigo
Que a cada dia de desequilíbrio
Reconheço que me conheço em minhas próprias mentiras

Nos meus medos e minhas fraquezas
Vejo o tamanho da sutileza que trago em mim

Não peço que me ames, 

não peço que me aceite e muito menos me trates por compaixão, 
peço-te apenas me deixa ser apenas esse peixe
que procura nas próprias asas a liberdade de um sorriso, 
que para muitos podem ser vazios mais para mim está carregado de simbologias e significados

Enquanto você tentava me encontrar
Me perdia, 

porque eu me revelava em meus sorrisos.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Partida

Você partiu sem me dar um adeus
Nem muito menos me deu explicação
e no dia em que te acompanhei vi recortes da tua história
passando sobre as ruas
e enquanto você se completava de forma transcendental
até hoje vivo sem um pedaço de mim
tua falta as vezes me atormenta
me faz lembrar tantas fantasias sonhadas juntas
contudo acalmo o meu coração,
Porque tenho a certeza de que tu cresce em mim eternamente.

DSH

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Castelos

Quero construir castelos no sol
Construir morada na lua
E até mesmo dá uma volta com as estrelas
Não quero apenas um amor em três dias
Não quero asas, apenas dá margens para minha imaginação
Estou pretendendo deslizar sobre as tristezas e parar um pouco na solidão
Depois quero poder ganhar um abraço apertado que alivie meu coração
E só posteriormente então estarei prepara para fazer tudo aquilo que esperarão de mim
Mas enquanto isso, deixe-me viver ao menos um minuto aquilo que realmente sou.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Tem dias que estamos tão sensiveis que parece que até as borboletas nos agridem

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Ainda que eu me corrompa exteriormente meu interior se renova todos os dias

Por isso, não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.
porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente.
sabemos que nos dias atuais, muitas coisas que nos cercam parece que nós vem para o mal, produz tristezas, vazios, solidões, tribulações e muitas vezes não sabemos a quem recorrer nem mesmo sabemos como podemos vencer tal situação, e essa parte da bíblia em momentos que mais precisei ela foi muito viva e eficaz, comprovei a veracidade dessa palavra, onde em momentos de tribulações me ajudou a ter mais paciência e me fizeram agir com coerência dou graças a Deus por isso. 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Como se constitui o homem


Existir é estar entregue à responsabilidade do cuidado pelo próprio ser, nós não somos simplesmente nós mesmos, nós nos tornamos nós mesmos a partir do cuidado com a nossa possibilidade mais própria de ser. Existir é ter que ser. E, a partir da vida -e- morte de cada dia, somos instalados a nos tornamos o que somos, ou seja, a nos tornamos a nossa possibilidade mais própria de ser. Porque, quase sempre, nós já fugimos de nós mesmos e de nossa possibilidade mais própria de ser, a existência se nos torna enfadonha e molesta, com outras palavras, se nos torna o fardo de uma possibilidade impossível, isto é, de uma possibilidade, que é, ao mesmo tempo, insuperável, incontornável, irremissível. Insuperável, pois o combate da existência se insurge sempre de novo. Incontornável, pois a exigência da liberdade, isto é, da autorresponsabilização pelo próprio ser se mostra um paredão intransponível, que não deixa vias de fuga. Irremissível, pois a resposta à convocação de ser o que somos não pode ser transferida para ninguém e nenhum outro pode assumir por mim a possibilidade que só a mim pertence: a possibilidade de ser o que eu sou.
PEIXOTO, A. J; HOLANDA, A. F. Fenolenologia do cuidado e do cuidar: perspectivas multidisciplinares. Curitiba: Juruá. (2011)